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5 dicas para conquistar o coração e a mente da sua equipe

Publicado originalmente em forbes.com

Para que líderes e organizações se diferenciem e ganhem os corações e mentes de seus funcionários enquanto eles tem que trabalhar em um mundo frágil, cheio de ansiedade, não linear e incompreensível, eles devem estabelecer confiança em todos os níveis da organização.

Os pais criam um ambiente seguro e adaptam seus estilos de vida para garantir que seus bebês tenham um ambiente saudável para crescer. Como um bebê recém-nascido, a confiança é frágil e é necessário alimentá-la e protegê-la para que ela sobreviva e cresça. Da mesma forma, para que os líderes criem confiança, eles devem promover o ambiente e os comportamentos corretos que possibilitem a sobrevivência dela.

Resumindo, quando há um déficit de confiança, há consequências para o negócio: as equipes ficam descomprometidas, se desalinham do propósito da organização, não se sentem valorizadas e não têm conversas abertas e honestas. Eles perdem tempo pensando em questões que afetam o moral, a inovação e a produtividade.

Em ambientes de baixa confiança, existem ideias, mas elas não vingam. A falta de confiança aumenta o custo dos negócios e sobrecarrega a organização. Abaixo, seguem cinco dicas que os líderes podem usar para gerar confiança e conquistar o coração e a mente de seus funcionários:

Tenha um bom relacionamento com sua equipe.

Pense em líderes para os quais você trabalharia com prazer por muitas horas e até nos fins de semana. Você vai chegar à conclusão de que são líderes que se preocupam com você como pessoa, investem no seu crescimento e protegem você. Esses líderes fazem com que o time sinta que tem uma importância real, como resultado, são priorizados.  Os líderes precisam saber o que é mais importante para os membros da equipe, compreender sua definição de sucesso e perguntar como podem ajudar.

A confiança não é dada de bandeja: você deve investir tempo e esforço para conquistá-la. Para atrair sua equipe, lembre-se de tocar seu coração antes de pedir que se entreguem completamente.

Promova o engajamento.

A liderança é um privilégio, e os líderes criam funcionários engajados quando os convidam para se juntar a eles e partilhar a tomada de decisão. E somente convidar não é suficiente. Os líderes devem promover uma cultura que capacite seus colaboradores a se tornarem pessoas com autonomia.

O problema com funcionários que não estão tão engajados é que há mais detecção de problemas do que a busca pelas soluções, e isso permite uma cultura de “conforto”: fique quieto, não desafie o status quo e faça o que lhe é dito. Por outro lado, funcionários engajados costumam ter a mentalidade do proprietário: assumem a responsabilidade pelos resultados de um projeto, antecipando proativamente os problemas antes que eles aconteçam, e encontram soluções quando se deparam com desafios.

Os líderes podem promover essa mentalidade engajada utilizando as descobertas da pesquisa de David Rock sobre o modelo SCARF. De acordo com Rock, existem cinco domínios sociais que podem ativar uma resposta de ameaça ou recompensa: status (ter importância para os outros), certeza (capacidade de prever o futuro), autonomia (controlar a causa dos eventos), relacionamento (sentir-se seguro com os outros) e justiça (as mesmas regras se aplicam a todos). Essa ferramenta pode ser poderosa quando os líderes a utilizam para fomentar culturas nas quais os funcionários se sentem recompensados ​​e não ameaçados.

Lute por eles.

Você já fez parte de uma equipe e sentiu que o líder, gerente ou supervisor não estavam de corpo e alma com você? Isso vai minando a sua energia, pois você pensa demais em cada movimento e tenta se precaver o tempo todo. É apenas uma questão de tempo até que você se esgote e vá embora.

Os líderes que conquistam os corações e mentes de suas equipes têm a reputação de lutar pelo seu time.  Isso significa ter boas intenções e buscar oportunidades de aprendizado, mesmo quando as coisas dão errado. E você facilita as oportunidades de reconstruir a confiança, se ela for quebrada. Ninguém quer trabalhar para um líder que vai atirar os seus funcionários aos lobos. Isso faz com que as pessoas se sintam descartáveis e não lutem para resolver os problemas.

Lutar requer energia, e você coloca energia em coisas importantes. Quando os funcionários veem um líder que luta por eles, isso sinaliza que você se importa, o que toca suas mentes e corações e os levam a agir.

Ouça, molde e construa.

A pandemia mudou nossa relação com como, quando e onde o trabalho é feito. O trabalho remoto veio para ficar. E os funcionários demonstraram que podem realizar seu trabalho em qualquer lugar. Os líderes têm a oportunidade de ouvir as preocupações e necessidades de seus funcionários e mudar o acordo de “trabalhar para mim” para “trabalhar comigo”.

Se as organizações não ouvem e não mudam com o tempo, os funcionários mudam de emprego. E custa mais contratar novos funcionários do que reter os antigos. As organizações que adotam a flexibilidade do local de trabalho terão acesso mais amplo aos melhores talentos e terão uma vantagem competitiva.

Aproveite o poder cumulativo do intangível.

 

De acordo com vários estudos de pesquisa, a remuneração não é o principal motivo pelo qual as pessoas deixam o emprego. Isso é importante porque dá a líderes e organizações  uma oportunidade de se diferenciar, criando algo que os funcionários não conseguem em nenhum outro lugar: propósito.

Os líderes devem ser estratégicos e focar na criação de momentos importantes, como experiências memoráveis ​​dos funcionários que se unem e fazem uma grande diferença. Desde a integração até a celebração de aniversários de trabalho, aniversários, eventos da vida e até o momento que eles saírem da organização. Momentos memoráveis ​​não tem preço e é por isso que eles são importantes. Lembre-se das sábias palavras de Maya Angelou: “As pessoas vão esquecer o que você disse, vão esquecer o que você fez, mas nunca vão esquecer como você as fez se sentirem.”

Buscando propósito

À medida que o mundo lentamente volta ao normal, a pergunta: “Estou fazendo o que dá sentido e significado à minha vida?” é a prioridade dos funcionários. Nestes tempos de acirrada competição de mercado e busca por talentos, líderes e organizações que falam em valorizar seus funcionários são aqueles que tocam suas mentes, corações e trabalham com e junto com eles.

Quem está atrasado ou não muda será confrontado com a realidade dos funcionários colocando na balança o que for prioritário para eles. Maior remuneração e benefícios são alavancas que os líderes podem usar para engajar suas equipes, mas não se comparam ao que realmente importa. Os funcionários desejam trabalhar com líderes em quem confiem e organizações que estejam alinhadas com seus objetivos. Eles querem realizar um trabalho significativo e serem reconhecidos por suas contribuições. Tudo começa com os líderes promovendo culturas que incentivam conversas abertas e honestas.


Fonte: forbes.com


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