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Educação – Habilidades Socioemocionais

Seu filho estará preparado para o mercado de trabalho daqui a 10 anos?

Descubra o que as habilidades socioemocionais podem fazer por ele!

Vivemos uma época de rápidas transformações, aliás, rapidíssimas! Tempos em que a novidade fica ultrapassada num piscar de olhos, em que a tecnologia de ponta fica obsoleta da noite para o dia e em que os conteúdos ensinados na escola hoje podem não significar mais nada amanhã. E aí, quando se pensa em educação, vem aquela dúvida cruel que dá até um calafrio na espinha: “Meu filho vai realmente estar preparado para enfrentar o mercado de trabalho daqui a 10 anos?”.

 

Areia movediça do conhecimento

Hoje, quando se fala em conhecimento, podemos dizer que vivemos pisando em areia movediça. Nada é fixo, estável, durador. O conhecimento se transforma a cada instante. E aí fica mesmo difícil saber se o que está sendo ensinado para os nossos filhos vai ser útil daqui a algum tempo. Ou se vai se perder por completo!

Yuval Noah Harari, autor do best-seller Homo Deus, diz que “o mundo está mudando com inigualável rapidez e estamos inundados por quantidades impossíveis de dados, de ideias, de promessas, de ameaças”. Portanto, pensar que mais exercícios, mais repetição e mais conteúdo podem desenvolver todas as competências necessárias para enfrentar os desafios do mercado de trabalho no futuro é um erro. A educação tem que mudar!

Educação desse jeito já afundou

Uma coisa é certa: o velho modelo de ensino-aprendizagem que vem desde o século XIX já está afundando na areia movediça. Esse modelo de educação em que o professor é tido como detentor de todo o conhecimento e transmite um conteúdo para um aluno visto como desprovido de saber já está caindo por terra (embora muitos ainda insistam em se prender à quantidade de conteúdo a ser abordada em aula). Mas, se essa maneira de pensar a educação está chegando ao fim, será substituída por qual modelo? Que tipo de competências e habilidades ela precisa desenvolver para dar conta das transformações atuais?

Terra firme

A resposta está em despertar o gosto pelo aprender e no estímulo ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais! Acredite! Para o profissional do futuro vai ser imprescindível estar aberto ao novo, ter a iniciativa de buscar conhecimento sempre, ser capaz de gerir suas emoções e regular seus comportamentos para alcançar seus objetivos. As habilidades socioemocionais envolvem abertura a novas experiências, autoconhecimento, autorregulação, empatia e espírito colaborativo, além de resiliência.

Habilidades socioemocionais

Conheça algumas das competências e habilidades que podem fazer a diferença na educação do seu filho e em seu futuro no mercado de trabalho:

– Abertura a novas experiências: construir uma mentalidade aberta ao novo e com iniciativa na busca do saber de acordo com seus interesses e necessidades é fundamental para os dias de hoje e para o futuro. Por isso, o professor, mais do que ensinar um conteúdo, tem que despertar o gosto pelo aprender e mostrar que qualquer um pode aprender o que quiser – temos plasticidade cerebral! -, desde que deseje e se dedique. Isso fará uma enorme diferença tanto na vida da criança quanto no mercado de trabalho no futuro, que cada vez mais exige flexibilidade, inovação e agilidade.

– Autoconhecimento: ele é fundamental para que o indivíduo seja capaz de detectar suas forças e fraquezas, saber o que gosta de fazer, perceber o que faz muito bem e o que faz com mais dificuldade. Também é importante para que consiga verificar em que estágio de conhecimento sobre determinado assunto ele está e qual a melhor trilha para o autodesenvolvimento. Saber o que consegue fazer bem e o que gosta de fazer contribuem e muito para uma melhor performance no trabalho!

– Autorregulação: reconhecer e gerenciar suas emoções, ter autoconfiança e autocontrole são de grande importância. Controlar a impulsividade, o nervosismo, a agressividade, a euforia excessiva, saber o quanto seu estado emocional pode interferir nas suas tomadas de decisão, na realização de tarefas e no seu comportamento são fatores de grande valia na vida profissional. A autorregulação também ajuda conviver melhor com as pessoas, ouvir verdadeiramente, se posicionar e se comunicar melhor, que são habilidades fundamentais para o trabalho.

– Empatia e espírito de cooperação: a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro, entender suas necessidades, desejos e frustrações, é de fundamental importância para proporcionar melhores relacionamentos, ampliar a capacidade de diálogo, proporcionar tolerância, enxergar sob diferentes pontos de vista. O desenvolvimento de um agir mais cooperativo, com valorização dos diferentes talentos e competências e visando um bem maior é uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho.

– Resiliência: a capacidade de superar obstáculos, de ser flexível e se adaptar a mudanças e adversidades é um enorme diferencial quando se pensa nesse mercado profissional do futuro, levando em consideração que as suas transformações são cada vez mais rápidas e profundas. Quem souber lidar com dificuldades e superar frustrações, sai na frente.

Na BNCC, homologada em dezembro/2017, ficou reconhecida a importância das habilidades socioemocionais no desenvolvimento do aprendizado, configurando um passo muito importante na renovação da escola e do professor em busca de uma formação mais integral do aluno. Na descrição das competências gerais, se vê externado a valorização do autoconhecimento, resiliência, empatia, respeito e autocrítica (entre outros) endossando o esforço que se faz necessário para a realização dessa transformação.

Obviamente, desenvolver habilidades socioemocionais não implica em deixar de lado o grupo de competências conhecidas como cognitivas, como interpretar, refletir, pensar abstratamente, generalizar aprendizados, obter conhecimentos formais e experienciais. Mas vale lembrar que crianças (e também os adultos) com habilidades socioemocionais desenvolvidas aprendem bem mais fácil! E não importa quanto conteúdo seu filho tenha no futuro, se não tiver habilidades socioemocionais, ele pode acabar ficando para trás. Sendo assim, não deixe de pensar sobre elas no desenvolvimento do seu filho! Cada vez mais o mercado de trabalho abre espaço para jovens protagonistas de seu próprio desenvolvimento e capazes de fazer a diferença no mundo. 😉


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